Ontem, 9 de setembro, assinalou-se o Dia da Grávida. Há dois anos por esta altura contava com pouco mais de 4 meses de gestação e uma felicidade imensa. Sou daquelas mães que adorou estar grávida. Tive uma gravidez com poucos percalços, exceção feita às últimas semanas em que fui obrigada a abrandar.
Fiz questão de desfrutar de cada semana de gestação, vibrei com cada pontapé sentido e com cada ecografia. Foram 9 meses deliciosos, que fiz questão de guardar em imagens (muitas imagens) para que um dia a minha filha possa mergulhar nessas fotografias e sentir a luz e a alegria que me trouxe ainda antes de a conhecer.
Mas houve algo que tornou esta fase ainda mais luminosa. Uma das minhas melhores amigas vivia a mesma jornada, sentiu o mesmo sabor daquela vitória conseguida, trazia a mesma luz. Temos a mesma idade e uma amizade que conta os mesmos anos que sopramos nas velas. E ali estávamos nós a vivenciar igual felicidade, como sempre foi.
No meu ventre, uma menina. No dela, um menino. A tua afilhada, o meu afilhado. Os maiores tesouros da minha vida. E se um dia eles partilharem a mesma amizade que nos une, imagino cada uma de nós a olhá-los com a ternura de quem sabe que a vida tem uma maneira tão certa de escrever.